Um ex-terreiro conhecido da Grande São Paulo especializado em atendimentos que revertem recursos financeiros para seus sócios (dirigentes), organizou uma festa inusitada...Seria muito mais engraçado se não fosse tão trágico e vergonhoso para a religião de Umbanda, mas uma lição interessante que serve para muitos.
Cansados de organizar festas religiosas onde apenas a homenagem aos “guias”, regada a muita bebida, comida e afins já não satisfaziam os egos, decidiram fazer algo diferente: um concurso de Miss Pomba-Gira ... é isso mesmo, Miss Pomba-Gira.
As interessadas fizeram suas inscrições e no dia marcado para o evento lá foram elas, desfilarem seus modelitos no melhor estilo “PG Fashion”...
Haviam supostas pombas-giras de todos os tipos e de todos os lugares. Com vestidos dos mais variados onde as cores negro e vermelho eram as principais.
Inicia-se o evento com abertura religiosa, cânticos, enfim tudo o que uma gira séria merece, e no centro do terreiro uma passarela adornada com rosas vermelhas aguardava o desfile das moçoilas.
Supostas incorporações, mistificações, etc, todas já devidamente bem abastecidas e brindando com suas garrafas de champagne na mão, inicia-se o desfile. Qual será a mais sexy? E a mais vulgar? Aliás vulgaridade é apelido...
De repente, no auge da festa uma médium da própria casa, já em estado de incorporação, mediunizada por uma verdadeira Irmã Pomba-Gira, pede um pouco de álcool para um “trabalho”.
Sabe-se lá como, inicia-se um pequeno incêndio que rapidamente toma uma proporção incontrolável... Gritos histéricos, correria, choro e graças ao bom Deus, os ferimentos causados nas pessoas ficaram na casa das queimaduras de primeiro e segundo graus.
O terreiro foi praticamente destruído.
Viu só, foram brincar com coisa séria...
Laroiê Exú!

























