domingo, 25 de julho de 2010

O assalto!

Essa história é de arrepiar e quem narra é uma grande guia espiritual!
Como regra do blog, vou ocultar os nomes. Segue a íntegra:

Uma noite fui fazer um axé para Ossaim em uma filha no santo, pois ela estava com problema sério em uma das pernas. Passei o axé e logo após fomos fazer a entrega.
Chegando no local descemos, eu e meu filho no santo e minha filha ficou no carro. Quando acendemos a última vela (estavamos agachados) meu filho disse: Olha lá Mãe! Eu virei e vi dois homens um de cada lado do carro, mas pensei ser alguém pedindo algo. Ao levantar percebi que era um assalto! Cada um deles estava com uma arma. Estávamos a uma distância de 10 metros do carro. Naquele momento minha reação foi correr até o carro... Derrepente escutei um estalo como se fosse um galho quebrando (era o cara engatilhando o revólver) mas continuei correndo e meu filho gritou ele vai atirar! E pensei: Meu pai Ogum! (eu percebi que eles estavam tentando colocar minha filha no banco traseiro e corri assim mesmo. Parei a uns dois metros do carro e o cara gritou: fica ai senão vou te matar! Nessa hora eu disse: Qual é meu filho? Estamos aqui fazendo um trabalho (eu toda de branco e guia).
O assaltante disse volta lá pro teu trabalhinho então, ai o outro que estava no lado do carona disse: Deixa pra lá vamos embora!Entraram no carro! Minha filha em choque petrificada do lado de fora e eu gritando: Vem pra cá! E os caras tentando fazer o carro pegar (sim, ele falhou!).
Dei mais uns passos e a chamei, até que ela me escutou e veio. A coloquei no meio de mim e de meu filho e disse vamos bem devagar e saimos em direção contraria que os bandidos sairam com o carro a toda velocidade. Nisso ela em prantos quase tendo um colapso, desesperada dizia: Já era o meu carro! Meu filho dizia: te acalma pois as entidades e os pais vão te ajudar a achar teu carro.Eu disse: calma viemos fazer um axé para Ossaim ele já respondeu por ti e por nós estarmos vivos! Naquele instante ela disse temos que achar um telefone ligar para a polícia (era tão perto a entrega que não tinhamos levado celular) A policia foi avisada... Para encurtar, quando estavamos saindo de onde telefonamos, uma viatura nos parou e perguntou: Quem é Fulana de tal? Ela disse: Sou eu! O policial disse: Entre aqui. Seu carro está na outra quadra! Entramos na viatura pasmos pois fazia somente uns 15 minutos no máximo que tudo tinha ocorrido e o carro dela estava estacionado, com todos os documentos dentro menos um livro de Umbanda que eu tinha emprestado a ela.
Tinha um casal descalço próximo ao carro dela e nos falou que estavam ajudando os caras a empurrar o carro pois não funcionava. Os bandidos levaram o carro do casal (um carro zero) e deixaram o dela. Eles só conseguiram andar uma quadra....
Pegamos um taxi e fomos para casa. O carro foi recolhido para pericia. No outro dia ela foi com um mecânico buscar o carro e ele pegou na hora! O mecânico disse: Esse carro não tem nada!(E realmente o carro nunca tinha dado problemas).
O interresante é que ela ficou boa da perna na hora. Não sentiu mais dores (para nós a parte do corpo que Ossaim rege é pés e pernas).
No outro dia teve uma gira de Exús no terreiro e eles (os Exús) davam risada! Contaram que ouviram o filho que foi comigo chamar por eles. Vou encurtar o que eles falaram: Todos os Exús da casa (dos filhos) foram ao nosso encontro e que eles começaram a trancar a direção do carro, tapiando os caras (espiritualmente). Atordoaram os bandidos até que eles deixaram o carro... Eles contaram exatamente como tudo tinha ocorrido.
Disseram ao meu Exú que o bandido tinha engatilhado a arma ele disse: eu sei, estava lá ao lado dela, se ele atirasse nela (com permissão de Ogum eu chegaria na hora) e quem iria morrer eram eles. Mas o outro quando viu as guia no pescoço da minha matéria, acalmou o outro e fez ele desistir de atirar e levar a a outra neguinha pois ele vai na religião.

Ogunhê meu Pai Ogum
Laroiê todos Exús
Eu, eu Ossaim

O penetra!

Essa também aconteceu a pouco...
Como toda função de macumba, enquanto a gira ocorre, paralelamente a comida vai sendo servida.
Foi montada uma enorme cozinha onde várias delicias foram servidas: arroz, lentilha, panqueca de frango, bolo, etc...
Eu fui filar uma bóia (pois ninguém é de ferro né?) e a minha amiga cambona me serviu. Ela foi atender alguém e eu fiquei ali degustando aquela comida deliciosa!
Eis que aparece um cara que eu nunca tinha visto na vida. Lavou as mãos, comentou sobre a chuvarada que caia e simplesmente disse: Vou fazer uma boquinha também!
O cara montou um Monte Everest de arroz branco, fez um buraco no meio e colocou três conchas fartas de lentilha... Meu povo, aquilo parecia um vulcão em erupção! Não bastasse esse feito, colocou duas panquecas na borda do prato... pareciam dois troncos flutuando no rio...
Foi cena de cinema. Quem viu não esquecerá jamais!
A cambona então chega, me olha com uma cara de espanto e pergunta bem baixinho: Quem é esse pobre coitado? Eu respondo: Ué, achei que tu soubesse?
Ele comeu, lavou o prato e os talheres (pelo menos) e disse: Tava bom! Mas agora tenho que encarar a chuva! E sumiu do mapa...
Agora entendo porque meu guarda-chuva sumiu naquela noite!

Cada um que parece dois...

Salve!

O peixe tava estragado?

Isso aconteceu a pouco tempo...

Em uma festa de Exú, que rolava impecavelmente, teve um certo momento em que bem próximo a copa, a cambona quase desmaiou.
Explico: A gira tava no final. Muitos Exús e Pombagiras já tinham ido embora.
Então alguém se abaixou e não conseguiu segurar aqueeele pum... Silencioso, porém mortal!
A cambona que estava servindo as bebidas quase caiu dura, só que como a função não tinha terminado, não pode esboçar nenhuma reação. teve que agüentar ali, firme e forte, até o final.
Quando tudo tinha terminado, a pessoa que cometeu tamanho acidente (hehe) se acusou: Fui eu! Mas a culpa foi do peixe do ebó (colocando a culpa na primeira coisa que pensou...).
Aí o povo todo riu durante alguns minutos...
Foi recomendado rolhas para essa pessoa na próxima função. será que ela vai usar? hehehe


Salve!